No dia 12 de julho é comemorado o dia do
engenheiro florestal, um profissional que trabalha pela manutenção da
preservação da natureza.
Os engenheiros florestais protegem as
formações de florestas através de conhecimentos da biologia, ecologia e das
produções industriais de produtos das florestas, como de móveis, de carvão e de
papel e celulose. Além disso, pesquisam e planejam quais as melhores formas de
explorar os recursos da natureza, das florestas, garantindo o reflorestamento
natural ou plantado pelo homem; fazem inventários florestais, com pesquisas das
espécies encontradas em cada região e das características de cada espécie; desenvolvem
pesquisas sobre a produção e a qualidade das sementes e mudas; tudo isso
visando o menor risco ambiental possível. Esses profissionais cuidam dos
reparos dos desgastes e destruições causadas pelo homem, que mantém atividades
predatórias nas florestas e destrói suas extensões; recuperando grandes áreas e
melhorando a qualidade de vida de animais e do próprio homem. Em razão da
degradação ambiental, os engenheiros florestais atuam, hoje em dia, visando à
conservação dos ecossistemas, onde propõem e sugerem técnicas de manejo
florestal de sustentabilidade.
Através da manobra florestal, os engenheiros
florestais controlam o plantio de madeiras e outros produtos vegetais,
garantindo que não sejam destruídas as belezas naturais de várias regiões do
país. Com o aumento das indústrias de papel e celulose no Brasil, a
fiscalização desse setor ficou ainda mais rígida, tarefa atribuída a esses
profissionais. O homem necessita do ambiente em que habita, e com isso a
engenharia florestal teve seu campo de atuação ampliado para garantir a
preservação desses ambientes, podendo atuar também nos setores governamentais,
agências de certificação ou como consumidores independentes.
A primeira escola de engenharia florestal
implantada no Brasil surgiu em Viçosa, no ano de 1960, sendo transferida para
Curitiba em 1963, e se desenvolveu a partir de 1971, em razão de convênios com
a UFPR (Universidade Federal do Paraná) e a Universidade Albert-Ludwig, da
Alemanha. A partir de 1973, a faculdade inseriu em sua grade de cursos as
especializações e os mestrados em Engenharia Florestal do Brasil, o doutorado
na área surgiu apenas a partir de 1982. Ser engenheiro florestal nos dias de
hoje é muito difícil, pois a destruição dos recursos naturais acontece a todo
instante. Contudo, aqueles que se especializaram em gestão ambiental atuam na
inconstante busca pela melhoria da vida no planeta.
Texto de Jussara de Barros
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